Fatos e mitos na Governança de empresas familiares
A Governança é um tema constantemente presente na sociedade.
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Publicado em 02 de abril de 2024
O conceito de branding não está apenas relacionado a um símbolo e/ou um nome com uma fonte “bonitinha”. É muito mais amplo do que muitos acreditam.
Branding significa “Marca”. Será que podemos relacionar a legado? Creio que sim. Logo, subentende-se que toda empresa necessita ter uma marca, assim como deixar um legado no mercado em que atua ou ser amplamente reconhecida mundialmente.
Você tem uma marca pessoal, mesmo não sabendo disso. Você a constrói diariamente e a alimenta constantemente. Ela cresce, muda, apaga-se e acende. Tudo isso ocorre por conta da sua reputação, com quem você se relaciona e o que você almeja para o amanhã. Daí você para e pensa: “não quero ter uma marca, quero ficar no anonimato!”. Ok, mas pensa comigo: você não nasceu sozinho, você trabalha, estuda, vai à consultas médicas, joga jogos online etc. Você nunca está totalmente sozinho. Caso contrário, sua marca perde força, deixa de ser vista e logo não é lembrada. Vamos encerrar essa analogia e dar “nome aos bois”.
No imenso mundo do branding, marketing e publicidade, as pessoas não são diferentes das empresas. Essas necessitam, diariamente, se reinventar a fim de alcançar patamares cada vez mais elevados. Até por conta da ampla concorrência que, por muitas vezes, é altamente desleal. “Ah! Mas o sol nasceu para todos”. É mais ou menos por aí. Se há um estudo de mercado, bons investimentos, equilíbrio entre entrada e saída de caixa, renovação de produtos/serviços e, principalmente, consolidação da marca, há a grande chance da sua empresa ter um bom destaque no mercado.
“E as redes sociais e a inteligência artificial?”. Imensamente importantes quando usadas da forma correta. Sabe aquela frase que nunca perde a essência: “quem é visto, é lembrado!”. Essa frase é tão certa que existem empresas que usam e abusam das redes sociais e das IAs. Estão ativas diariamente em diversos meios com posts estáticos, vídeos, entrevistas etc. Todas com o mesmo objetivo de engajar e, para enfim, vender. A união das redes sociais com as IAs ainda é uma pauta de muitos questionamentos e que se estenderá por muito tempo. O fato é que elas estão aí, ganhando cada vez mais força e sendo aprimoradas a cada dia.
E, finalmente, chegamos às “Tech s” (empresas voltadas à tecnologia). Esse termo (tech) ficou popularmente conhecido no meio tecnológico/publicitário. Não é pra ser algo bobo. É estratégia. Ora! Se 100 jovens consomem uma marca X de smartphones e os mesmos se referem aquela marca como sendo uma marca “tech”, por que não aderir a essa tendência e levar isso para o branding da empresa? Vide a McDonald ‘s que batizou algumas de suas lojas, carinhosamente, de Méqui.
Muitas empresas já passaram por reformulações de marca, tais como: Duolingo, Nokia, Inter, Itaú, Facebook, Reddit, LG e Twitter (talvez um dos casos mais polêmicos, pois houve mudança até no nome). “Mas por que mudar quando já estão tão consolidadas no mercado?” Consolidadas sim, mas será que estão gerando receita suficiente para se manter no mercado? Existem perguntas que apenas as próprias empresas podem responder. A questão é que as mudanças acontecem por algum propósito, sendo por estética, mudança de público, rejeição ou adesão por parte de outra empresa (sim, muitas empresas são compradas e passam por uma mudança de branding para acompanhar a identidade do grupo a qual pertencem).
Fora todos esses possíveis motivos de mudanças de marcas, existem as tendências de design/marketing. O grotesco dá espaço ao minimalismo, o degradê abre alas para a cor sólida, o mascote sai e entra o ícone. Há quem discorde de todas essas mudanças, mas elas acontecem e seguem firmes até vir a próxima mudança.
O mundo respira tecnologia. As pessoas estão cada vez mais conectadas. As informações são emitidas e recebidas muito rapidamente. Então os detalhes fazem muita diferença. As empresas querem não só engajar e lucrar, elas querem impactar, gerar uma legião de fãs e deixar um legado. Daí partimos para algo além de apenas números e cifrões.
Aqui na HMIT Tecnologia não é diferente. A empresa passou por uma reformulação de branding, reestruturação física e de pessoal, presença contínua nas redes sociais, aumentando sua visibilidade e alcançando lugares que antes não havia alcançado. A ideia de rebranding não parte só de ter uma marca melhor do que a anterior, mas de ter uma identidade única, sem ser confundida com outra empresa. Mudança essa que eleva ainda mais o profissionalismo, leva a empresa para junto de novos relacionamentos, inova, moderniza e amplifica tudo que ela se propõe a fazer.
Não é só sobre branding, é, também, sobre como causar um impacto significativo no mundo. Pense nisso!
Autor
Paulo Pinheiro é Diretor de arte na HMIT Tecnologia